Representantes das Secretarias Municipal de Saúde (SMS), Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (SEDURB), Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turístico (SEDETUR), Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA), Secretaria Regional Norte (SDR/Norte) e Secretaria de Educação Cultura e Esporte (SEDUCE) juntamente com equipe da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APABF), estiveram presentes no Centro de Gestão de Educação e Saúde (CEGES) na tarde desta segunda feira (18) para discutirem sobre a apresentação e aprovação da proposta metodológica realizada pela equipe técnica representada por membros do Governo Municipal e APABF para buscarem soluções quanto a abertura ou não da Barra da Ibiraquera ao Mar. De acordo com o Chefe de Departamento e Saneamento e membro do projeto Engº José Francisconi o projeto tem como desafio a construção participativa de critérios para a abertura da barra contanto com as opiniões dos pescadores, moradores locais, turistas, esportistas, proprietários de pousadas e restaurantes. “A participação efetiva de todos os atores é fundamental para que o processo participativo seja efetivado salientando que essa é somente uma medida paliativa, pois todos têm que ter consciência de que deve haver paralelamente a essas ações, medidas emergenciais”, destaca. Segundo ele as oficinas de trabalho irão ocorrer no inicio do mês de fevereiro. Para o Secretário de Desenvolvimento Urbano e Ambiental Ramires Ferreira “temos que achar uma forma de se chegar a um resultado eficiente, contando com a participação de todos os envolvidos e cumprir todas as etapas do projeto para então, ser construída uma proposta que beneficie a todos”, relata. Ficou decidido na reunião que na próxima quinta feira (21) será realizada uma nova reunião com o grupo de trabalho para que as medidas sejam tomadas o mais rápido possível. Considerando os aspectos físico-químicos e a disponibilidade de sais nutrientes na coluna d’água, a abertura esporádica da desembocadura lagunar de Ibiraquera promove mudanças significativas em todos os setores lagunares, segundo estudos do Laboratório de Oceanografia Costeira da UFSC.
