Conselho de Turismo sugere a proibição de caixas de som nas praias

Em reunião realizada nesta quarta-feira (21), os integrantes do Conselho Municipal de Turismo de Imbituba (Comtur) decidiram por unanimidade sugerir a proibição de caixas de som nas praias. Outra pauta foi a apresentação dos dados de 2023 e o planejamento para 2024 da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Portuário (Sedetur).

O Comtur de Imbituba é formado por oito integrantes do setor público e nove do setor privado. Na primeira reunião de 2024, em janeiro, eles decidiram convocar o secretário da Sedetur, Alex Bondan, para esclarecimentos acerca das ações de 2023 e do planejamento de 2024. “Seguimos o Plano de Marketing Turístico elaborado com a consultoria do Sebrae e ultrapassamos a meta de 30% de ações previstas para 2023”, informa Bondan. 

Além disso, o secretário afirma que o Natal foi realizado com decoração inédita no Centro e em outros bairros. “Também promovemos uma virada de ano inesquecível com show nacional do Dazaranha e lindos fogos de baixo estampido para milhares de pessoas na Beira-mar. Outros dez pontos turísticos receberam kits de fogos”, complementa.

Mesmo com dados positivos da Segurança Pública ao longo do Carnaval em Imbituba, o Comtur acabou por também inserir na pauta da reunião situações registradas na Praia do Rosa. A entidade produziu um documento em que sugere aos vereadores a proibição das caixas de som. “As entidades que fazem parte do Comtur e demais entidades que assinam esse documento, entendem que a melhor solução seria complementar a Lei Municipal que trata do sossego público e poluição sonora, proibindo o uso de caixas de som ou similares, de qualquer tipo ou tamanho, na faixa de areia”, registra em ofício a entidade.

Para o secretário da Sedutur, a tradicional aglomeração de jovens naquela região da praia do Rosa nos feriados, virada de ano e Carnaval precisa de maior atenção. “Pela primeira vez na história tivemos seguranças privados na areia das Praias. Eles registraram inúmeras irregularidades e fizeram o trabalho de orientação dos turistas. Contudo, no Carnaval excessos sempre ocorrem e estamos verificando os envolvidos para a sua responsabilização”, garante Bondan.