Combate ao Caramujo Africano
A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), através da Diretoria de Vigilância em Saúde, iniciará, nos próximos dias, uma campanha de fiscalização e combate ao Caramujo Africano em Imbituba. Há anos, o molusco, que é considerado uma praga, pode ser encontrado na maioria dos bairros da cidade. As regiões de maior incidência são, o Centro, o Paes Leme, Nova Brasília e Campestre.
O Achatina fulica é um caracol, que foi introduzido de forma errada no país na década de 80, como alternativa mais barata ao escargot. Mas, ao contrário da iguaria francesa, o Caramujo Africano não pode ser consumido pelos seres humanos.
O muco que é dispensado por ele, pode transmitir vermes que causam doenças infecciosas, como a meningite.
A cada dois meses, esse tipo de molusco põe até 400 ovos. Por ser hermafrodita (possuir órgão sexual masculino e feminino), se reproduz sem o auxílio de um parceiro ou parceira e vive entre cinco e seis anos.
“Para evitarmos qualquer tipo de doença provocada pelo caracol, alguns cuidados são essenciais. Como não existem predadores para a espécie, a melhor alternativa é o recolhimento, com o auxílio de luvas ou sacos plásticos. Depois disso, é necessário levar o material recolhido em algum ponto de coleta no município. Ah, lembrando que o terreno deve limpo com frequência”, disse a Diretora da Vigilância em Saúde, Carina Genovez Ferreira.
Em Imbituba, os pontos de coleta ficam na Policlínica Central (das 07 às 17 horas), na Vigilância Sanitária (das 08 às 17 horas), bem como nas Estratégias de Saúde da Família dos bairros, Paes Leme, Campo da Aviação, Vila Alvorada, Vila Nova Alvorada, Campestre e Nova Brasília (dentro do horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde).