Imbituba participa de evento estadual contra o Aedes Aegypti

As ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti estão sendo intensificadas. Na última terça-feira (8), em São José, Imbituba esteve representada  no evento de mobilização contra o mosquito transmissor da dengue, da febre chinkingunya e do zika vírus, este último sendo relacionado recentemente como causador de microcefalia em recém nascidos. O coordenador do programa da dengue de Imbituba Rafael Mello, representando a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Imbituba e a Vigilância Sanitária, participou do encontro organizado pela Secretaria de Estado da Saúde. 


O governador Raimundo Colombo e o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, participaram do evento que reuniu prefeitos, vices, secretários de Saúde, secretários e gerentes de saúde das regionais e outras pessoas ligados à área. Imbituba já registrou 2 focos do mosquito, que foram devidamente controlados


“Essa é época de maior risco, em função do verão, das chuvas que vem por aí. Espera-se um verão chuvoso, o risco aumenta muito, da população de mosquito aumentar e consequentemente o risco de transmissão, por isso é importante que cada pessoa ajude cuidando da sua casa e da sua comunidade, pois 80% dos focos estão nas casas”, diz o coordenador do Programa da dengue de Imbituba, Rafael Mello.

 

Sobre o mosquito em SC

 

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Fabio Gaudenzi de Farias, disse que entre as ações no estado está todo o suporte técnico de monitoramento nos municípios, com supervisões que a Secretaria da Saúde vai fazer em conjunto com as secretarias de Desenvolvimento Regional para apoiar os municípios na realização de ações de controle.


Conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), de 1º de janeiro a 1º de dezembro foram notificados 10.659 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 3.593 (34%) foram confirmados, 2.358 por critérios laboratoriais e 1.235 por clínico-epidemiológico; 6.178 foram descartados e 888 (8%) casos suspeitos estão em investigação.  Do total de casos confirmados, 3.274, ou seja, 91% são de transmissão dentro do estado; 260 (7%) são de transmissão de fora de Santa Catarina e 59 (2%) estão em investigação.


Os casos confirmados até o momento dentro do estado tiveram como local provável de transmissão os municípios de Itajaí, Chapecó, Itapema, Joinville, Guaraciaba, São Miguel do Oeste, Balneário Camboriú, Bombinhas, Canoinhas, Cordilheira Alta, Corupá e Tubarão. Entre os com maiores incidências, destacam-se Itajaí, Itapema e Chapecó.

 

O Aedes aegypti
O mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya é o Aedes aegypti. Ele se caracteriza pelo tamanho pequeno, cor marrom médio e por nítida faixa curva branca de cada lado do toráx. Nas patas, apresenta listras brancas.

 

Quais os hábitos dele?
O Aedes Aegypti vive de 35 a 45 dias, alimenta-se, reproduz-se e põe ovos durante o dia. As fêmeas do mosquito picam as pessoas, pois precisam de sangue para amadurecerem os ovos. É nesse momento que pode ocorrer a transmissão das doenças, pois as fêmeas podem estar infectadas pelos vírus.

 

Ciclo de Reprodução
A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada, onde podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas. Delas, surge o adulto num ciclo de, aproximadamente, 7 dias.

 

Criadouros
O Aedes Aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, domiciliares e peridomiciliares. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.

 

Orientação para evitar a proliferação do Aedes Aegypti:

·         Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda

·         Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo

·         Mantenha lixeiras tampadas

·         Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água

·         Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água

·         Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana

·         Mantenha ralos fechados e desentupidos

·         Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana

·         Retire a água acumulada em lajes

·         Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada

·         Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito

·         Para mais informações, procure a Secretaria de Saúde do seu município.

 

Com informações de Elisabety Borghelotti, Secretaria de Estado de Comunicação – Secom

 

Atenciosamente,

Emanuelle Querino Alves de Aviz