Encontro orienta diabéticos sobre cuidados com a doença
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Imbituba promove uma vez por mês o encontro de Pacientes Insulino Dependentes. O grupo chamado Amanhã Melhor se reuniu nesta quinta-feira (11) para ouvir a palestra da enfermeira Sabrina Muniz, que atende na unidade de Ibiraquera e tem experiência com a orientação de grupos de diabéticos, para a palestra “Agora estou diabético, como me cuidar?”, que foi realizada no Ceges.
Na abertura do encontro a assistente social responsável pelo programa, Denise Maisto, reforçou a importância da participação das pessoas. “Estamos aqui para atender vocês com muita atenção e no que for possível para que se sintam melhor e controlem a diabetes. É um momento para que se sintam à vontade para fazer perguntas, dar depoimentos e pedir o que for necessário”, destaca.
Cuidados com a doença
A enfermeira Sabrina explicou que o primeiro cuidado do diabético é a alimentação. “Em nossa sociedade hoje temos muita oferta de açúcar, sal e gordura saturada, e baixa oferta de vitaminas, proteínas e fibras. Sendo assim, a dieta de um diabético deve ser igual a dieta de qualquer pessoa, equilibrada e saudável. A medicação é importante para ajudar o pâncreas a colocar a glicose dentro das nossas células, no caso de quando a pessoa já é dependente de insulina”, orienta.
A palestra também destacou para cuidados como a importância do hemoglicoteste sempre que necessário, a consulta ao médico no mínimo a cada seis meses, bem como a realização dos devidos exames. A enfermeira alertou para a prática de exercícios físicos aeróbicos, como caminhada e dança, voltados para o tratamento e não apenas para a perda de peso, afinal nem todo diabético está acima do peso ideal, entre outros assuntos.
Na oportunidade foram distribuídos os insumos como seringas, fitas de HGT e lancetas, necessárias para o controle da doença.
Depoimentos
Lucimara da Rosa, de Nova Brasília já tem diabetes há cinco anos, sofre com falta de ar, cansaço, aumento da urina. Ela aprovou a ideia do grupo de apoio. “Tem noite que levanto de hora em hora para urinar e se não tomar o medicamento complica. Tenho a diabetes muito alta, já chegou a 600, já parei no hospital com início de AVC, por isso temos que controlar todos os dias. Fiquei sabendo da reunião pela assistente social e acho que é muito boa, afinal é um ajudando o outro para nós aprendermos a nos cuidar melhor, não ter muitos sintomas e evitar sustos”, comenta.
Eliane Vichetti, também de Nova Brasília, tem diabetes há um ano e ainda está conhecendo a doença, não depende da insulina e apenas faz o controle com medicamento. “Acho muito boa essa troca de experiência, para sabermos como podemos nos tratar, agir, descobrir novos recursos. Tudo é válido e pretendo participar das próximas reuniões”, destaca.