Imbituba no combate ao câncer de mama

O Município vai garantir a mamografiapara mulheres de todas as idades que sejam casos especiais de câncer de mama outenham histórico familiar.

 

 

O Dia Internacional da Mulher teve umaação especial em Imbituba: a equipe da Secretaria de Saúde autorizou aproximadamente140 mamografias a serem realizadas pelo Sistema Único de Saúde. Mulheres detodas as idades foram beneficiadas pela ação de combate e prevenção ao câncerde mama. A ação no centro da cidade contou com mais de 900 visitantes, entrehomens e mulheres.

De acordo com a coordenadora eassistênte social, Marília Mendonça, o Município está garantindo a realizaçãodo exame para as mulheres de qualquer idade que sejam diagnosticadas como casosespeciais, ou de histórico familiar da doença, enquanto o Governo Federalassegura apenas para aquelas que estão entre os 50 e 69 anos. “Em Imbitubaestamos vendo casos crescentes de câncer de mama, pacientes de todas as idades,dos 20 aos 80. Por isso é imprescindível manter o acesso gratuito ao exame, noscasos especiais, pois é o único que detecta a doença”, explica.

Durante todo o mês as unidades deestratégia de saúde da família estarão oferecendo o exame e dando orientações.Profissionais estarão nas rádios dando entrevistas sobre a prevenção. “O câncerde mama tem 95% de chances de cura quando descoberto no início. As mulheres deImbituba estão seguras quanto à prevenção”

 

Troca de experiências

 

No dia 18/3, às 14h, no Centro deReferência da Mulher – Cerem, haverá um encontro para a troca de experiências einformações entre profissionais da saúde e pacientes de câncer de mama. Estarãopresentes a ginecologista e obstetra Flávia Moreno; a enfermeira VanessaRafael; a psicóloga Susanne Prates e a nutricionista Rosalia Aver, além daequipe da Secretaria de Saúde.

Entre as participantes estarão mulheresque já superaram ou estão superando o câncer de mama, com idades de 20, 30, 40,50, 60 e mais de 70 anos contando suas histórias de vida, como foi descobrir adoença, a retirada de uma ou das duas mamas de forma parcial ou completa e,acima de tudo, como superar o trauma causado por todo o percurso da luta.“Serão histórias de cura e esperança, histórias de alma”, diz Marília.


Texto: Emanuelle Querino

Fotos: Emanuelle Querino