Secretarias juntam forças para combater o caramujo africano
A equipe da Secretaria de Saúde, Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica organizaram, na noite desta quinta feira (20), no Centro Multi, Uso
A Vice Prefeita e Secretária de Saúde Léa de Oliveira Lopes ressaltou a importância da presença e participação da comunidade e dos órgãos competentes para poder combater o problema, que segundo ela, deve ser enfrentado não apenas como problema ambiental, mas também, de saúde pública. “Nosso objetivo é evitar que a doença apareça, mesmo que os caramujos não estejam contaminados e não sejam portadores de doenças”, informa.
Os Secretários de Agricultura e Pesca e Desenvolvimento Urbano e Ambiental, Evaldo de Souza e Ramiris Ferreira responderam questionamentos da comunidade e ressaltaram a importância de manter a frente das casas e os terrenos baldios limpos para evitar a proliferação do caramujo, além de lavar com muito cuidado os alimentos consumidos das hortas caseiras. Eles explicam que para a lavagem é necessário um litro de água para uma colher de água sanitária. Deixar os alimentos imersos por 30 minutos e depois consumir com tranqüilidade.
Presente na reunião o Médico Clínico Geral Renato Luiz Osório de Mello informou que registros demonstram que os caramujos existentes no Brasil não estão contaminados, mas que é de fundamental importância o cuidado na retirada das casas. “Para retirá-lo do local é de extrema necessidade usar luvas ou até mesmo sacos plásticos, de forma a não deixar o “gosma” do caramujo entrar em contato com a pele”, explica.
Dr. Renato ressaltou ainda que na comunidade existem oito pontos de coleta. Os interessados devem procurar o Posto de Saúde para terem acesso a lista das pessoas que disponibilizaram suas residências para a coleta dos caramujos que estão sendo capturados nas casas.
Os caramujos infectatos podem transmitir uma série de doenças aos seres humanos. A simples manipulação desses moluscos vivos, sem o devido uso de luvas, pode causar contaminações, pois dois tipos de microorganismos perigosos são encontrados em suas secreção.