Caso Praia D’água

Decreto Municipal irá garantir o acesso

à praia. Melhorias também serão feitas no local

 

Imbituba

 

O Prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior, preocupado com a situação envolvendo a Praia D’água e os moradores locais, esteve reunido com os empresários que compraram uma área de, aproximadamente, 60 hectares, naquela região. A aquisição, comprovada por documentos, foi feita em um leilão realizado em 2004 pela Companhia de Distritos Industriais do Estado de Santa Catarina (CODISC).

 

Nos últimos dias, o assunto foi levantado em Imbituba, já que os moradores questionam a compra da área e o cercamento do local. Em contrapartida, a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – CODESC – liquidante da CODISC, confirma a legalidade do leilão e a venda do espaço.

 

Na reunião, que durou cerca de uma hora, um dos empresários, Célio Nunes do Nascimento, apresentou a documentação que comprova a propriedade e falou sobre o cercamento da área. “O cercamento tem por objetivo, apenas, delimitar a área e protegê-la de invasões. Não serão fechados os acessos existentes à Praia d’Água e à Praia do Porto” garantiu o empresário.

 

Durante a conversa, o Prefeito de Imbituba levantou um detalhe importante: a criação de um decreto para manter livre o acesso de moradores e visitantes à Praia D’água e à Praia do Porto.

 

“Será criado um decreto para que o acesso nunca seja interrompido. Além disso, placas de Identificação turística serão instaladas no local. Os empresários também nos garantiram que será construída uma escadaria, entre o monumento de Anita, no Mirante da Divineia, e a Praia do Porto. Inclusive, essa área também faz parte dos lotes leiloados pela CODESC”, disse o prefeito Rosenvaldo da Silva Júnior.

 

A Prefeitura de Imbituba fará, ainda, um levantamento topográfico de toda a área adquirida pelos empresários junto ao Governo do Estado, para comprovar, em detalhes, o que diz a documentação.

 

“Segundo o que me garantiu o grupo de empresários, neste momento, só será feito o cercamento da área. Essa é uma ação que não agride o meio ambiente. Agora, para o caso de alguma obra no local, nada poderá ser feito sem os devidos alvarás ambientais ou desrespeitando o Plano Diretor do Município”, garantiu o prefeito Rosenvaldo.