Seminário em Imbituba debate inovação
O objetivo foi disseminar informações sobre tendências de áreas de inovação tecnológica que têm potencial de desenvolvimento socioeconômico na região
A Secretaria de Educação do Governo de Imbituba, através do GT Inova, promoveu o 1º Encontro sobre Inovação e Tecnologia de Imbituba. Com o tema As Potencialidades Socioeconômicas das Áreas de Biotecnologia, Informática e Turismo para Imbituba, o evento reuniu formadores de opinião, educadores, políticos e empresários na noite de quinta-feira (19), na Câmara de Vereadores.
O GT Inova é composto por representantes do Governo de Imbituba, ACIM, AMPE, CDL e IFSC. O objetivo é disseminar informações sobre tendências de áreas de inovação tecnológica que têm potencial de desenvolvimento socioeconômico na região. Foram três exposições de quinze minutos com informações gerais sobre áreas de potencial como biotecnologia, informática e turismo.
O prefeito em exercício Elísio Sgrott destacou a importância da parceria com os cursos de ensino técnico e superior. “É importante podermos formar mão de obra qualificada em Imbituba e região, pois temos cada vez mais empresas que precisam destes profissionais e nós queremos que os filhos de Imbituba possam atender esta demanda”, afirma.
Michela Freitas, secretária de Educação destaca que o evento é uma oportunidade de aproveitar e divulgar o trabalho do GT Inova e as oportunidades de qualificação que o IFSC oferece. “É importante que o poder público seja indutor da inovação, com a parceria das instituições públicas e privadas, em prol do ensino técnico e de qualificação, voltados para o desenvolvimento socioeconômico sustentável da região”, explica.
Debates
Um dos primeiros assuntos debatidos foi a biotecnologia. De acordo com Eduardo Cargnin, Mestre em Biologia Tropical e Doutor em Recursos Pesqueiros Marinhos, Professor IFSC, a biotecnologia é algo novo para Imbituba, e este é um dos cursos do IFSC Garopaba, que atende toda região. “Fazemos parte de um plano nacional de desenvolvimento da biotecnologia, por causa de nossas costas marinhas e da Amazônia o potencial brasileiro é formidável. Uma das ações que temos, em colegiado com o poder público, é estimular e induzir um polo tecnológico e biotecnológico. E dentro dessa ideia estamos divulgando o que são esses temas, para que tentemos incentivar ações para que o empresariado invista em uma área que em geral não é poluidora”, destaca.
As tendências para o turismo foram abordadas por Micheline Sartori, Mestre em Turismo e Hotelaria, Professora IFSC. Ela falou de possibilidades de investimentos e inovações do setor. “Existem três apontamentos para o turismo, levantados pela FIESC, que são posicionamentos de mercado interessantes no longo prazo, que são o turismo sustentável; novos negócios inovadores no turismo; e tecnologia da informação e comunicação aplicada ao turismo. É importante que se discutam possibilidades de investimento, de novos empreendimentos que gerem emprego, pois são mercados que podem ser trabalhados de forma melhor ou diferente, que movimentam a economia voltada ao desenvolvimento sustentável”, diz.
Sobre a transversalidade do eixo da informática o debate foi conduzido por André Luiz Silva de Moraes, Mestre em Informática, Professor IFSC. “A área da informática pode ser trabalhada como suporte para o desenvolvimento de novas tecnologias. É importante estimular que a produção científica da informática também seja voltada para outras áreas, através da transversalidade, agregando conhecimentos para diversos setores e fomentando o desenvolvimento”, comenta.
Texto e fotos: Emanuelle Querino Alves de Aviz